Hoje os alunos, professores e demais funcionários da Escola Municipal Francisca Pires de Albuquerque sairão em procissão, "cerimônia religiosa em que sacerdotes e sectários de um culto
seguem, geralmente em filas, entoando preces, levando expostas imagens ou
relíquias dignas de veneração". A saída será as 18:30 da escola até a igreja matriz de São Vicente Férrer.
Maria: mãe de Jesus, da igreja... E nossa mãe
Nesse
mês de maio, celebramos Maria, a mãe de Jesus. A igreja e todo o seu povo se
unem a devoção a essa mulher que, se tornou a pessoa escolhida por Deus para
ser a personagem principal de seu amor por nós ao se tornar a pessoa que
conceberia o Seu filho, Jesus Cristo, confirmando a que dizia a sagrada
Escritura que o “verbo se tornará homem”.
Mas,
a escolha de Maria para tal missão não foi por acaso. O seu amor por Deus era
tão grande que ela prometeu a Ele em permanecer virgem por toda a vida, como
uma forma de agradá-Lo. Ou seja, foi à forma que ela encontrou de demonstrar
seu amor por Ele. Essa atitude, por si só, confirma a grandeza de Maria. E
Deus, vendo todo esse amor a escolheu para ser a Mãe de seu filho.
Por
isso quando para-se para refletir sobre
o significado da palavra MARIA na vida dos cristãos, por diversas formas
pode-se entendê-la: seja como a Mãe do Deus feito Homem – Jesus Cristo, Mãe da
Igreja ou ainda na mãe por adoção filial dos batizados em Cristo Jesus. Pode-se
ainda vê-la de outras formas: é a cheia de graça (Lc 1,28); a bendita entre as
mulheres (Lc 1,42); mãe do Messias, Servo Sofredor (Jo 19,25-27); ou ainda a
Serva do Senhor (Lc 1,47-53). Maria é o centro do desígnio de Deus. Por ela
passam e se cruzam todos os caminhos. Com efeito, nela se encontram as duas
Pessoas divinas que foram enviadas pelo Pai, o Filho e o Espírito. Esse Espírito em Maria faz com que dela nasça o
Filho de Deus encarnado. Maria empresta a sua carne. O Espírito vai gestando a
santa humanidade de Deus a partir de Maria. Num momento preciso da história,
quando ela diz ao anjo Sim, se fazem presente nela o Espírito que nela mora e o
Filho eterno que começa a crescer como o seu filho. Dignidade maior não existe.
Por isso Isabel tem razão em seu júbilo: Maria é bendita entre todas as
mulheres do universo.
Portanto, a Igreja, instruída pelo Espirito Santo
venera Maria, a Mãe muito amada, e foi nesta fé que através de Paulo VI
proclamou-se Maria a Mãe da Igreja. Ela que já era sem sombra de dúvidas a Mãe de
Deus, Mãe de Cristo, quando o Espírito Santo a cobriu com sua sombra, seria
também a Mãe da Igreja, porque é Mãe de Cristo, cabeça do corpo místico da
Igreja. Pode-se ainda dizer, que é Mãe
da Igreja porque no momento que a Igreja nasceu do coração de Cristo, ela
colaborou com o seu amor, sofreu e se sacrificou com o seu Filho para a
redenção do mundo.
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